segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

E quem é essa?

Medo, sempre consumiu cada célula do meu corpo.
Mais medo de que?
De ser eu mesma talvez.

Houve um tempo em que pensei ser nada mais, nada menos que eu,
Hoje eu não sou o que eu sou,
Hoje eu sou o começo de uma transformação em mim mesma.

O que eu seria antes então?

Eu era o que eu queria ser
Quem sabe tinha medo de ser quem realmente sou.

Afinal o medo sempr consumiu cada célula do meu corpo
Enfim confortadas num abraço forte
Com amor, com carinho.

Agora eu já não tenho medo de ser eu mesma,
Não sou mais o que eu era antes
Agora o medo não chega perto de mim

Eu enfim sou o que sou,
Eu enfim não preciso me esconder atraz de nenhuma máscara.

2 comentários:

  1. Meeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeo, me vejo muito em teus textos.
    Se isso aconteceu depois que você se apaixonou eu tenho uma explicação bem clara para tudo isso: você mudou pra ele, ou talvez para ser melhor para o AMOR em si.
    Mudamos, vamos nos adaptando para fazer de alguém o nosso refújio, e as vezes nos sentimos cada vez mais fracas de depender deste alguém - por mais que não dependemos no fundo, mas sempre acabamos nos achando tão fracas.
    Confesso que eu tinha medo de amar, me entregar, por ter medo de perder. Mas então quando amei, eu mudei. Mas aquilo foi estranho, um tanto estranho, diferente demais.
    Mas pensadores dizem - não lembro o nome do pensador agora :( - que nos tornamos melhores quando mudamos para amar.

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  2. hum... interessante.

    Considero que a coisa mais importante na vida de uma pessoa é ser quem ela é, independente das circunstâncias. Porém, considero isso difícil mesmo...

    ah... claro... acho que o medo tem muito a ver com isso, pelo menos, para mim, sempre teve.

    eheheh... com "jogo de cintura" a gente burla as regras das etiquetas e religiosidades científicas [culturais]... eheheh...

    :P

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